domingo, 11 de janeiro de 2015

DC-3 low pass engine SOUND!


Douglas DC-3


Douglas DC-3
New Zealand PW-51.svg
Um Douglas DC-3
Descrição
TipoAvião comercial e militar
FabricanteEstados UnidosDouglas Aircraft Company
País de Origem Estados Unidos
Primeiro voo17 de dezembro de 1935(79 anos)
Introdução1936
Produção1936-19421950
Tripulação/Equipa2
Capacidade de
passageiros
21-32 passageiros
Custo unitárioUS$79,500 (US$1,367,516 em 2014)
Dimensões
Comprimento19,60 metros
Envergadura28,95 metros
Altura4,90 metros
Área (asas)90,80 m²
Pesos
Peso vazio (Tara)7 700 quilogramas (17 000 libras) kg
Peso bruto
(carregado)
11430 kg
Peso máx. decolagem14980 kg
Propulsão
Motorização2x Wright R-1820 Cyclone de 9 cilindros radiais a pistão
2x Pratt & Whitney R-1830-92 Twin Wasp, de 14 cilindros radiais à pistão de duas fileiras
Potência1100 hp/1200 hp
Performance
Velocidade máxima370 km/h
Velocidade de
cruzeiro
333 km/h
Razão de subida5,7 m/s
Altitude máxima7100 metros
Alcance (MTOW)3420 km
Distâncias de decolagem
Pista min. decolagem700 metros
Douglas DC-3 foi um avião bimotor para uso civil que revolucionou o transporte de passageiros nas décadas de 1930 e 1940.
Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.
Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando a designá-los como Dakota, nome pelo qual a aeronave ficou conhecida em quase todo o mundo.

Versões[editar | editar código-fonte]

Dakota em exposição no Museu do Ar (Polo de Sintra)
Abaixo estão descritas as versões civis e militares do DC-3. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela Royal Air Force (Dakota).
  • DC-3: versão inicial civil;
  • C-47 (Dakota I): Versão militar inicial do DC-3;
  • R4D: versão naval do C-47;
  • C-47A (Dakota III): Sistema elétrico de 24 V substituindo o original de 12 V;
  • C-47B (Dakota IV): Motores R-1830-90 e capacidade extra de combustível, permitindo voo de rotas China-Burma-India
  • C-47D
  • C-48 a C-52: Inúmeras variações militares do DC-3 que entraram em serviço;
  • C-53 (Dakota II): Versão para passageiros e para-quedistas;
  • Showa L2D: cópia do DC-3, construída sob licença no Japão;
  • Lisunov Li-2: cópia do DC-3, construída sob licença na União Soviética;
  • Super DC-3: versão civil aperfeiçoada, com maior capacidade de carga e com uma nova asa;
  • R4D-8 (depois denominado C-117D): versão militar naval do Super DC-3

Emprego na Força Aérea Portuguesa[editar | editar código-fonte]

Visão do interior de um C-47
Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.

Emprego na Força Aérea Brasileira[editar | editar código-fonte]

Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo Exército Brasileiro desde 1936, com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em 1941 o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, participou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a 2ª Grande Guerra. Hoje em dia existe um Douglas Dc-3, de propriedade do empresário Arruda Botelho, voando no Brasil. Existem alguns outros exemplares em exposição no Brasil, entre eles no Museu Aeroespacial, no Museu da Varig em Porto Alegre, na entrada da VEM na Ilha do Galeão, no Rio de Janeiro, e no Museu da Tecnologia em São Paulo.
UMA CURIOSIDADE: A Força Aérea Brasileira utilizou os C-47 até o inicio da década de 1980 portanto sendo a ultima força aérea a dar baixa deles no mundo .
Agora existe outro exemplar, o Douglas DC-3 "Rose", no Museu TAM, junto ao Aeroporto de São Carlos, em São Carlos e ainda voando. Foi uma doação ao museu. Esse avião preserva algumas marcas de balas, pois foi usado no dia D na Segunda Guerra Mundial1 2 .
Outro exemplar que chama a atenção de turistas, é um Douglas DC-3 exposto ao ar livre em uma praça na cidade de Canarana – MT, avião é do tipo Douglas C-47-5-DK, conforme especificações da época, com número de série 12.303.
Em 11 de janeiro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, com prefixo 42-92496, foi entregue para a USAAF (United  States Air Force – Força Aérea dos Estados Unidos).
Em 1969 foi vendido pela Varig para a Caraíba Metais S.A. , uma empresa do Grupo Baby (Francisco) Pignatari e registrado em 21 de março de 1972.
Em 21 de maio de 1976 foi definitivamente entregue à Cooperativa de Colonização 31 de Março Ltda – COOPERCOOL – com sede em Barra do Garças-MT, após ter sido anteriormente registrado na Conagro S.C. Ltda.
Desde 1981 encontra-se em exposição estática em Canarana – MT.


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