B-52 Stratofortress

B-52 Stratofortress
Decolagem de um B-52H Stratofortress na exposição Royal International Air Tattoo 2006, na Inglaterra.
Descrição
País de origem Estados Unidos
FabricanteBoeing
Produção1952-1962
Quantidade
produzida
744 unidade(s)
Custo
unitário
B-52B: US$ 14.43 milhões
B-52H: US$ 9.28 milhões (1962)
B-52H: US$ 53.4 milhões (1998)
Primeiro voo15 de abril de 1952 (62 anos)
Entrada em serviçofevereiro de 1955
MissãoBombardeiro estratégico
Tripulação6 (B-52H 5)
Carga36 750 kg (81 000 lb) de carga útil
Dimensões
Comprimento48 m
Envergadura56,4 m
Altura12,4 m
Área (asas)371,6 m²
Peso
Tara83250 kg
Peso total123379 kg
Peso bruto máximo220000 kg
Propulsão
Motores8 × Pratt & Whitney TF33-P-3/103turbofans
Performance
Velocidade máxima1047 km/h
Alcance bélico7210 km
Alcance16232 km
Tecto máximo15000 m
Relação de subida31,85 m/s
Notas
Consultar a secção Armamento
B-52 Stratofortress é um bombardeiro estratégico sub-sónico de longo raio de ação, propulsionado por oito motores a jato. Originalmente concebido como substituto do Convair B-36 Peacemaker na função de bombardeamento nuclear e convencional de grande altitude, foi no entanto adaptado no início da década de 1960 para a função de penetração a baixa altitude como forma de contornar a cada vez maior, eficaz e sofisticada defesa aérea da ex-União Soviética .
Iniciou a atividade operacional na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), seu único utilizador, em fevereiro de 1955, atuando em todos os conflitos nos quais os EUA se envolveram. Sessenta anos após o seu primeiro voo e fruto de sucessivas modificações e atualizações, é ainda uma versátil plataforma apta a desempenhar uma grande variedade de missões que os engenheiros responsáveis pelo sua criação e desenvolvimento imaginaram que fosse possível nos finais de 1950.
Durante o período da chamada guerra fria, desempenhou um papel de extrema relevância na dissuasão nucleardos Estados Unidos, mantendo um contínuo estado de alerta em voo, armado com armas nucleares, porém as mais de cinco décadas de serviço na linha da frente serão a sua mais extraordinária faceta. Provavelmente, esta extraordinária longevidadenota 1 , e de acordo com os planos da Força Aérea, irá manter-se até 2040, e para que tal aconteça as unidades ainda operacionais começaram a ser submetidas a um programa de reformas e extensão de vida útil.
Entre as atuais tripulações, maioritariamente (ou mesmo na totalidade) mais novas que as aeronaves que tripulam, é usual ouvir dizer-se que ainda não nasceu o último piloto que assumirá os seus comandos.1

Introdução[editar | editar código-fonte]

Boeing B-52D, despejando bombas de queda livre sobre o Vietname